já atravessamos os portais do eterno
na fina névoa que desfaz a tarde
ultrapassamos o solar da mata
e a agua fria do riacho abaixo.
são nossos sonhos, respirando os montes
são nossos medos aceitando a noite.
desfez do eterno o efémero presente
a mancha branca nesse céu de estrelas.
não há certeza onde jaz o corpo
a alma morre a vida de quem vive
responde só o agora por seus danos
o novo clama o fim de cada plano
responde então amor por mais um dia
se perca então amor no que deixamos
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