sexta-feira, 12 de setembro de 2008

silence shining in our faces

desde sempre ele não caminhava sozinho. corria a seu lado uma claridade, uma leveza de espírito ou um sonho que era antes de tudo a presença de uma mulher. e essa presença, nunca materializada, não fosse como esperança, estava sempre la'. ela lhe era prevista, lhe era dada.
ela tinha no horizonte o chamado de muitos deuses, e eles vinham do amor e do vento, e perderiam-se nela não fosse a espera, a guarda nos olhos de um homem especifico. 
e foi então que uma noite eles se encontraram, e o que assistia ao milagre passou a se-lo, abrindo os esperados caminhos.

Nenhum comentário: